Já na segunda década do século XXI, a crise dos museus encontra-se num estágio de confrontos entre o que se nega e o que emerge de novas ações. Com isso vivemos situações conflituosas entre a hegemonia e a contra-hegemonia, o conhecimento académico e o saber tradicional, a exclusão e a inclusão, o museu edificado e o territorializado, antigas e novas concepções. A palestra abordará a importância de experimentações em comunicação museológica em processos participativos, visando avanços teórico-metodológicos na transitoriedade. Inicialmente será abordada a pesquisa em Museologia no Programa de Pós-Graduação Interunidades em Museologia da USP para, em seguida, relatar experiências de apropriações do museu por grupos indígenas.